“O Cássio salva o Corinthians…”
Eu deveria ter por volta dos dez anos de idade quando o vi pela primeira vez.
Alto, forte, rápido…
Lembro-me do jogo de estreia dele, contra o XV de Piracicaba.
Mas, o que marcou mesmo, foi a estreia do Gigante na Libertadores, contra o Emelec, sendo o nome do jogo.
Depois veio o Vasco e o Diego Souza, que noite!
O Santos, de Neymar e Ganso.
E então o Boca Juniors, e um título inédito para o Corinthians.
Cássio se tornou ídolo de uma nação, e claro, o meu.
Da camisa 24 a camisa 12, desde o primeiro jogo, eu sempre gostei do Cássio.
Até ser o melhor goleiro do mundo, eu estava lá, enlouquecida, enquanto meu pai comemorava com os amigos na padaria, eu queria ver mais da festa do goleiro.
Até me divertir com ele ‘tocando guitarra’ com a chave do carro que ganhou no mundial.
Sou bem reconhecida por ser apaixonada por ele, e de fato, sou uma fã apaixonada.
Me lembro em memória e em algumas recordações de redes sociais o quanto Cássio foi e é importante na minha vida.
Esses dias estava pensando sobre isso… eu não consigo contar a história da minha vida sem falar do Cássio.
Em 2014, no meu aniversário de 12 anos, ganhei uma calopsita de presente, o nome? Cássio. Ele me acompanha até hoje.
No meu fanatismo por Corinthians e também por futebol, lá estava ele: Cássio.
Em minhas memórias especiais, com a minha avó em algum domingo… ela sempre me perguntava “ele tá, né?” e eu esperava a transmissão mostrar o goleiro para que eu mostrasse a ela.
Um pouco antes do meu diagnóstico de esclerose múltipla, eu estava há algum tempo sem enxergar, e o que mais lamentava era não ver o goleiro erguer a taça do heptacampeonato do Corinthians.
Em 2018, eu estava internada no Corinthians x São Paulo que levaria o meu alvinegro para a final do campeonato paulista, e mesmo me sentindo mal, comemorei como louca a excelente performance do goleiro do meu coração.
Já acompanhei várias lesões e maus momentos.
Vi ele tornar-se pai de duas crianças lindas e ter uma esposa muito dedicada.
Meu ídolo merece.
Não escondo de ninguém que sou fã.
E, se tivesse a oportunidade, carregaria pra sempre um autógrafo de Cássio na minha pele.
Gostaria de fazer essa homenagem para nunca me esquecer de acreditar nos meus sonhos.
Abraçar e agradecer ao Cássio pessoalmente também é um deles.
Meu número da sorte é 12.
Meu ano inesquecível é 12.
Meu ídolo veste a 12.
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